A FUNCIONALIDADE DOS ORNATOS PÉTREOS NA ARQUITETURA

A FUNCIONALIDADE DOS ORNATOS PÉTREOS NA ARQUITETURA

No Rio de Janeiro colonial, a transferência do conhecimento técnico português da cantaria foi fundamental para a construção da cidade. Rapidamente, os granitos e gnaisses encontrados nos maciços cariocas foram extraídos e afeiçoados para edificar fortificações, igrejas e residências, para além dos sistemas de abastecimento de água e pontes. Das pedras europeias, os calcários portugueses,…

CAPANEMA MARU: O Ministério da Educação e Saúde

CAPANEMA MARU: O Ministério da Educação e Saúde

“Aquele edifício era conhecido no Rio de Janeiro como “Capanema Maru”, nome que o povo lhe dava porque tinha forma de navio e “Maru” eram os navios japoneses que frequentavam muito o porto do Rio de Janeiro”. Gustavo Capanema¹ Trabalhar no edifício do MEC por duas décadas, vivenciando o cotidiano de um ícone da arquitetura…

O PATRIMÔNIO FERROVIÁRIO NO CONTEXTO NACIONAL

O PATRIMÔNIO FERROVIÁRIO NO CONTEXTO NACIONAL

Atualmente, no século XXI, os bens ferroviários compõem a diversidade dos patrimônios reconhecidos em esfera nacional e ocupam a agenda de pesquisas acadêmicas. Porém, essa é uma situação historicamente recente. O primeiro tombamento nacional aconteceu no dia 30 de abril de 1954, em decorrência do centenário da E. F. Barão de Mauá. Uma ação que…

Relíquias ao relento: os primórdios das ferrovias do Brasil  (ainda) estão no Estado do Rio de Janeiro

Relíquias ao relento: os primórdios das ferrovias do Brasil (ainda) estão no Estado do Rio de Janeiro

A primeira ferrovia do Brasil foi inaugurada em 1854, empreitada pelo barão de Mauá, consistindo num percurso de 14,5 km entre o porto de Mauá e Fragoso, ambos no município de Magé. No píer – prodígio da engenharia do ferro para sua época, que avançava 150 metros na Baía de Guanabara – desembarcavam passageiros e…

QUILOMBÁ: ORALIDADE E ESTRATÉGIAS NA AFIRMAÇÃO DE UM QUILOMBO TERRITÓRIO DA ANCESTRALIDADE AFRICANA EM MAGÉ

QUILOMBÁ: ORALIDADE E ESTRATÉGIAS NA AFIRMAÇÃO DE UM QUILOMBO TERRITÓRIO DA ANCESTRALIDADE AFRICANA EM MAGÉ

O Ilé Àse Ògùn Àlákòrò foi instalado no território de Magé na década de 1990 como Instituição Espiritualista Oni Lewa N’jo. Desde sua criação preservou o Sagrado que foi herdado. Estabeleceu estratégias para articular-se com a comunidade local e aproximar-se do poder público como forma de garantir e ampliar direitos relacionados à cultura e a…

A semente de Burle Marx na restinga dos modernos

A semente de Burle Marx na restinga dos modernos

Recentemente topei com Burle Marx no Largo de Santo Antônio, em Cabo Frio. Obviamente não nos topamos pessoalmente, mas sim, em meio a minhas pesquisas no fabuloso acervo do Arquivo Noronha Santos, do Iphan, preparando terreno para um doutorado que vem pedindo passagem de maneira cada vez mais convincente. Enquanto examinava a série “Obras”, na…

Ofício das baianas do acarajé: um encontro entre Brasil e Nigéria

Ofício das baianas do acarajé: um encontro entre Brasil e Nigéria

Rosa Perdigão, umas das representantes do Ofício das Baianas de Acarajé no Rio de Janeiro e empreendedora do Cheirinho de Dendê, fez uma campanha de arrecadação de recursos para viabilizar sua estadia na Nigéria e participar do Festival do Olojó. O Festival é um evento milenar que tem por objetivo ampliar o conjunto de referências…