Exposição: Natureza, ciência e arte na Viagem pelo Brasil de Spix e Martius – 1817-1820

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Rua Jardim Botânico, 1008

Museu do Meio Ambiente do Jardim Botânico do Rio de Janeiro recebe exposição que celebra os 200 anos da expedição de Spix e Martius pelo Brasil Livros raros, litografias e gravuras em metal, algumas coloridas a mão, além de painéis com reproduções, compõem a exposição que leva o público a uma “viagem” pela riqueza natural e cultural do Brasil, descoberta pelos naturalistas bávaros no século XIX.

Região de Apresentação: Grande Rio e Região Metropolitana
Cidade de Apresentação: Rio de Janeiro
Local de Apresentação: Museu do Meio Ambiente do Jardim Botânico do Rio de Janeiro
Endereço do Evento: Rua Jardim Botânico, 1008, Jardim Botânico, Rio de Janeiro – RJ
O Evento é gratuito.
Não é necessário fazer inscrição
Classificação Etária: Livre

Informações complementares:
Exposição celebra os 200 anos da expedição de Spix e Martius pelo Brasil Livros raros, litografias e gravuras em metal, algumas coloridas a mão, além de painéis com reproduções, compõem a exposição que leva o público a uma “viagem” pela riqueza natural e cultural do Brasil, descoberta pelos naturalistas bávaros no século XIX. “Natureza, ciência e arte na Viagem pelo Brasil de Spix e Martius – 1817-1820” é a exposição que o Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) inaugura na sexta-feira, 20 de outubro de 2017, para celebrar o bicentenário da expedição dos dois naturalistas que revelaram ao mundo a diversidade e a beleza da natureza e dos povos do nosso país no século XIX. A exposição estará no Museu do Meio Ambiente até 20 de janeiro. A mostra é composta, principalmente, por exemplares originais dos 18 principais títulos publicados por Martius e Spix, todos livros raros pertencentes ao acervo da Biblioteca Barbosa Rodrigues, do Jardim Botânico. A Biblioteca possui 23 obras dos autores, das mais de 30 por eles publicadas. Para a exposição, foram selecionadas as mais ricas em imagens. Entre as preciosidades à mostra estão exemplares de Viagem pelo Brasil, do Dicionário de dialetos e línguas indígenas faladas no Brasil e um dos 40 volumes da Flora brasiliensis. O público poderá ver ilustrações originais e reproduções de trabalhos dos próprios naturalistas e de artistas que com eles colaboraram, como Rugendas, Thomas Ender, Johann Buchberger, Franz Frühbeck, Benjamin Mary, Ackerman, Deppé, Hohe, Johann J. Steinmann, o taxidermista Domenico Sochor, o zoólogo Johann Natterer, os botânicos Johann Sebastian Mikan e Johann Emmanuel Pohl, além de outros artistas e desenhistas anônimos. Os textos explicativos da exposição são de especialistas botânicos, artistas, historiadores, antropólogos e outros, cujas áreas se desenvolveram, em grande parte, a partir do monumental trabalho realizado por Spix e Martius sobre o Brasil. Abertos ao diálogo e à troca de conhecimentos científicos, eles contaram com a contribuição de outros naturalistas de peso, como o próprio Barbosa Rodrigues (diretor do Jardim Botânico de 1890 a 1909). Johann Baptist von Spix (Höchstadt an der Aisch, 9 de Fevereiro 1781 — 14 de Março de 1826) e Carl Friedrich Philipp von Martius (Erlangen, 17 de abril de 1794 — Munique, 13 de dezembro de 1868) chegaram ao Rio de Janeiro em 1817, na chamada Missão Austríaca ou Missão Austro-Alemã, que veio ao Brasil como parte da comitiva da princesa Leopoldina da Áustria, noiva do futuro imperador D. Pedro I. Do Rio, os naturalistas, acompanhados por artistas e assistentes, partiram em uma expedição que durou três anos, alcançando o Amazonas. Neste trajeto, percorreram 4 mil quilômetros de norte a sul, 6.500 de leste a oeste, deparando-se com a natureza exuberante e as culturas de povos nativos do território brasileiro. Coletaram dezenas de milhares de amostras de plantas, animais e artefatos e fizeram inumeras anotações sobre o que encontraram no caminho. Todo esse material serviu para os estudos realizados nos anos posteriores, que revelaram a riqueza natural e cultural do Brasil. “A Flora brasiliensis, por exemplo, levou 66 anos para ser concluída, só a partir do material botânico coletado nessa expedição. Nela são descritas, pela primeira vez, mais de 20 mil espécies de plantas brasileiras, sendo até hoje uma das maiores e mais completas floras do mundo. O conjunto do trabalho de Martius e Spix sobre o Brasil é imensurável, e suas obras são utilizadas até hoje como referência na botânica, zoologia, arte, história e até medicina. São obras que trouxeram desenvolvimento científico, cultural e social para o país”, explica o professor e ilustrador botânico Paulo Ormindo, curador da exposição no Museu do Meio Ambiente. A exposição tem apoio da Associação de Amigos do Jardim Botânico (AAJB) e do Centro de Referência em Informação Ambiental – (CRIA), e direção de arte assinada por Mary Paz Guillén. A mostra integra a Semana Fluminense de Patrimônio 2017, que acontece até 19 de novembro. Simpósio – Além da exposição, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro está realizando um Simpósio dedicado a Von Martius. As próximas palestras serão em nos dias 1º de novembro, 17 de novembro e 5 de dezembro, também no Museu do Meio Ambiente. Veja mais em:

Museu do Meio Ambiente