Roda de Conversa sobre a importância da preservação do patrimônio cultural em tempos de crise que estará apoiada em três pontos de vista: projeto, ensino e órgãos de preservação.
A nossa relação com a memória materializada no patrimônio cultural de nossas cidades e sua importância tem ocupado os pensamentos de pessoas que trabalham em diversas instâncias de proteção nestes tempos de isolamento social. De um dia para o outro, a maior parte de nós se viu em casa, partilhando pequenos espaços e muito do nosso tempo com nossos entes queridos … ou sozinhos em casa, as vezes acompanhados apenas das memórias. Tem sido um tempo de questionar o mundo como conhecemos. Por que olhar para o passado? Qual a importância de seguir preservando o patrimônio cultural no Brasil, quando o quadro econômico futuro da nossa nação é tão incerto? Que valor as pessoas dão ao Patrimônio hoje ? Preservamos aquilo que nos ajuda a lembrar quem somos nós e quem são os outros. A matéria histórica é esse gatilho com capacidade de disparar a memória, de contar a nossa história, e dar a rasa experiência humana plenitude, corpo e substância. O patrimônio cultural é parte fundamental nesta tarefa, e as contribuições que a preservação das tradições locais, materiais e imateriais, podem oferecer a uma população passando por momentos de crise, como a que vivemos, são quase terapêuticas. Diante deste contexto, vamos abordar estas e outras questões, em uma conversa descontraída , partindo de três pontos de vista: projeto, ensino e órgãos de preservação. Com a participação do Arquiteto Jorge Astorga, diretor da Astorga arquitetura e professor da Universidade Estácio de Sá, e do Mestrado Profissional em Projeto e Patrimônio, PROARQ-UFRJ, do Arquiteto Frederico Camargo de Araújo chefe do ETSR- IPHAN/RJ e da Professora Daniella Costa, professora do DPUR- FAU/UFRJ e pesquisadora do PROARQ-UFRJ.
Não é necessário fazer inscrição.
O evento acontecerá em endereço virtual do Google Meet a ser divulgado.