A Semana Fluminense do Patrimônio (SFP) é um evento anual, organizado por instituições científicas e culturais do Estado do Rio de Janeiro, com o intuito de promover e valorizar o patrimônio material e imaterial fluminense e de ampliar o conhecimento da população sobre esse patrimônio em suas mais diversas expressões.
A cada ano um tema diferente é escolhido para orientar os debates. A programação da Semana inclui o evento de Abertura, o Encontro do Patrimônio Fluminense, a Mostra Cultural de Fotografia e Poesia “Olhares sobre o Patrimônio Fluminense” e eventos diversos, que tenham como foco a difusão e a preservação da memória e do patrimônio cultural fluminense, inscritos por adesão em seu site www.patrimoniofluminense.rj.gov.br.
O Encontro do Patrimônio Fluminense (EPF), destinado a ampliar a troca de ideias e experiências com a população, é o principal fórum de reflexão e discussão pública da Semana. O evento busca reunir acadêmicos, gestores dos organismos de proteção e preservação do patrimônio e atores sociais para ouvir, dialogar, debater e propor ações, medidas e manifestações sobre questões relativas à valorização e preservação do patrimônio cultural.
Em sua 11ª edição, a SFP vem trazer para o debate o tema “A Cultura como Resistência”, que propõe discutir como este momento potencializa a resistência da cultura na população brasileira e a cultura da resistência à luz da sua própria trajetória.
O evento ocorrerá no período de 9 a 12 de agosto de 2021, integralmente em formato virtual por causa da pandemia. Inscreva-se no canal da SFP no YouTube para receber a notificação do evento.
Confira abaixo a programação da 11ª Semana Fluminense do Patrimônio:
9 DE AGOSTO (SEGUNDA-FEIRA)
17h – Apresentação de vídeos
Vídeo da Semana
Quadro “Resistência do fazer na cultura”
Apresentação Cultural
17h15 – Mesa “CULTURA E RESISTÊNCIA”
Palestrantes:
Nivaldo de Andrade – Coordenador nacional do Fórum de Entidades em Defesa do Patrimônio Cultural Brasileiro
Clarissa Semensato – Membro da Cátedra Unesco de Políticas Culturais e Gestão
Felipe Eugênio – Representante do Fórum Interuniversitário de Cultura do Rio de Janeiro
Mediadora:
Manoela Rossinetti Rufinoni – Professora da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da UNIFESP
18h45 – Apresentação de vídeos
Apresentação Cultural
Quadro “Resistência do fazer na cultura”
19h – Mostra de Filmes MEMÓRIA EM MOVIMENTO
NELSON SARGENTO
Documentário, 1997, 22 min. Direção: Estevão Ciavatta
Retrato biográfico do sambista Nelson Sargento no Morro da Mangueira no Rio de Janeiro. Uma homenagem a esse patrimônio do samba, falecido aos 96 anos de idade em maio de 2021.
10 DE AGOSTO (TERÇA-FEIRA)
17h – Apresentação de vídeos
Vídeo da Semana
Quadro “Resistência do fazer na cultura”
Quadro “Cultura e resistência na pesquisa”
Apresentação Cultural
17h15 – Mesa “ECONOMIA DA CULTURA: COMO RESISTIR?”
Palestrantes:
Aniela Jordan – Gestora dos Teatros Riachuelo e Prudential, no Rio de Janeiro
Adilson Tupã – Representante da Aldeia Itaxim de Paraty-Mirim
Rodrigo Nunes – Coordenador da Rede Madureira Criativa
Mediador:
Leo Feijó – Gestor de políticas públicas no campo da economia criativa
18h45min – Apresentação de vídeos
Apresentação Cultural
Quadro “Resistência do fazer na cultura”
Quadro “Cultura e resistência na pesquisa”
19h – Mostra de Filmes MEMÓRIA EM MOVIMENTO;
O COLECIONADOR.
Documentário, 2020, 15 min. Direção: Christian Jafas, Felipe Davson, Tiago Bravo Quintes e Vinícius A. Carvalho.
Documentário em curta-metragem sobre a paixão de Diogo Rembold pelo cinema.
11 DE AGOSTO (QUARTA-FEIRA)
17h – Apresentação de vídeos
Vídeo da Semana
Quadro “Resistência do fazer na cultura”
Quadro “Cultura e resistência na pesquisa
Apresentação Cultural
17h15 – Mesa “A RESISTÊNCIA DAS RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA”
Palestrantes:
Taata Anselmo Santos – Membro da ADENGO – Associação dos Descendentes da Ndanji Goméia
Baba Paulo José de Ogun – Autoridade Civilizatória do Ile Ase Ogun Alakoro
Maria Helena Versiani – Pesquisadora do Museu da República / Roberto Braga Tata Luazemi – Dirigente do terreiro Lumyjacarê Junçara
Mediadora:
Clícea Maria Miranda – Doutora em História Social pela USP
18h45min – Apresentação de vídeos
Apresentação Cultural
Quadro “Resistência do fazer na cultura”
Quadro “Cultura e resistência na pesquisa”
19h – Mostra de Filmes MEMÓRIA EM MOVIMENTO
REPÚBLICA DO MANGUE
Documentário, 2020, 8 min. Direção: Julia Chacur, Mateus Sanches Duarte e Priscila Serejo
A Zona do Mangue do Rio de Janeiro era uma conhecida área de prostituição que enfrentou diversas perseguições ao longo do século XX. Entre 1954 e 1974, vigorou na região a chamada República do Mangue, um regime representativo, que sob controle médico e vigilância policial, as mulheres decidiam quem deveria assumir a administração das “casas de tolerância”. A partir de imagens sobreviventes, o curta propõe um outro olhar sobre esta memória de disputa e resistência.
12 DE AGOSTO (QUINTA-FEIRA)
17h – Apresentação de vídeos
Vídeo da Semana
Quadro “Resistência do fazer na cultura”
Quadro “Cultura e resistência na pesquisa
Apresentação Cultural
17h15 – Mesa “RESISTÊNCIA E PRESERVAÇÃO: A LUTA PELA MEMÓRIA”
Palestrantes:
Sandro Santos – Presidente da Associação de Moradores Quilombo Vargem
Elenice Pessoa – Integrante do Conselho de Preservação da Igreja São Daniel Profeta em Manguinhos
Mario Chagas – Presidente do Movimento Internacional para uma Nova Museologia / Sandra Maria Teixeira – Moradora da Vila Autódromo e cofundadora do Museu das Remoções
Mediadora:
Carolina Vilas Boas – Mestre em Museologia pela Universidade de São Paulo
18h45 – Divulgação do resultado da Mostra Olhares sobre o Patrimônio Fluminense – 2021
19h10 – Apresentação de vídeos
Apresentação Cultural
Quadro “Resistência do fazer na cultura”
Quadro “Cultura e resistência na pesquisa”
19:15 – Mostra de Filmes MEMÓRIA EM MOVIMENTO
NOVO RIO
Documentário, 2021, 15 min. Direção: Lorran Dias
Nos anos 2000, Lorran Dias vive uma experiência inédita e inesperada: viaja de avião com seus pais para o município de Tamboril no Ceará (onde sua mãe nasceu), saindo da Favela da Maré. Tania Dias registra em fotografias, a única vez que retornou a sua terra de origem desde a década de 80 e o único contato do seu filho com o lugar. Vinte anos depois, em um ensaio sobre a distância e suas transformações, Lorran reúne as memórias de sua mãe com relatos do deslocamento de outras pessoas nordestinas moradoras da Favela da Maré.
Publique suas fotos do evento no Instagram usando #11semanadopatrimonio.
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