Ciclo de palestras ‘História e patrimônio’ em Nova Friburgo

Ciclo de palestras ‘História e patrimônio’ em Nova Friburgo

Na próxima terça-feira, 24 de setembro, a Fundação Dom João VI recebe a historiadora Anne Thereza de Almeida Proença e a psicopedagoga Jean Beatriz Wermelinger para ministrar as palestras ‘O Instituto Sanitário Hidroterápico e a saúde na Nova Friburgo do século XIX’ e ‘O Colégio Nossa Senhora das Dores’, respectivamente. que compõem o seminário Espaço, Tempo e Lugar. O evento será às 18h30, Praça Getúlio Vargas, 71 – Centro, Nova Friburgo, Rio de Janeiro. Para se inscrever, clique aqui.

Durante o encontro, Anne Thereza de Almeida Proença, que é doutoranda em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz (COC/FIOCRUZ) irá apresentar o Instituto Sanitário Hidroterápico dentro do contexto das discussões sobre saúde e doença no século XIX, destacando sua importância para a trajetória profissional do médico italiano Carlos Eboli e para a cidade de Nova Friburgo entre as décadas de 1870 e 1890. A historiadora abordará, ainda, a dinâmica deste estabelecimento, a mudança no perfil dos atendimentos realizados por Eboli, o modo como era abordado nos jornais e o papel que exercia dentro da sociedade friburguense à época. Com este empreendimento, Carlos Eboli destacou ainda mais Nova Friburgo como lugar salubre, atraindo visitantes de vários pontos, principalmente de toda província do Rio de Janeiro.

Já Jean Beatriz Wermelinger, mestre em Educação pela Educação pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e diretora Educacional do Colégio Nossa Senhora das Dores, trará à cena o Colégio Nossa Senhora das Dores, o Colégio das Irmãs ou simplesmente CNSD. Um colégio que, independentemente das suas múltiplas denominações, teve e continua tendo, ao longo de sua história, um papel importantíssimo na formação cidadã de crianças e jovens que, viveram e vivem a sua infância e a sua adolescência neste espaço/tempo. De acordo com a especialista, CNSD é um lugar de memória cujas marcas, antigas ou recentes, constituem-se fios de uma teia que se metamorfoseia para guardar lembranças, falar de pessoas, contar experiências, evidenciar capacidades criadoras, ativas e inventivas dos sujeitos que protagonizam a história dessa escola centenária. Por diferentes mecanismos, essa história registra a síntese de uma experiência pedagógica que soube resistir e continua resistindo aos embates e aos desafios do tempo. Uma escola que foi modificando seus espaços e suas práticas segundo as necessidades sem desprender-se de suas raízes e de sua marca identitária.

Informações do site da Fundação Dom João VI